Badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado. Bah: Abreviação de barbaridade. Expressão usada para demonstrar surpresa, indignação.
Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Bater as botas: Morrer.
Bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.
Bidê: Mesinha de cabeceira (aportuguesado do francês bidet).
Biriva: Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Var.: beriva, beriba, biriba.
Bóia: Comida
Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.
Bolicheiro: Dono de bolicho.
Braça-de-Sesmaria: Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600 m ou seja 14.520 metros quadrados.
Brocha: É feito de couro cru torcido e é usado para prender os bois aos canzis.
Bruaca: Mulher feia. Utensílio que é colocado um de cada lado na cangáia no lombo do cavalo ou na mula para transportar alimentos, prática muito utilizada na época que não havia estradas e nem veículos para fazer o transporte.
Buenacha: Boa.
Fonte: Minidicionário Guasca - Zeno Cardoso Nunes - Rui Cardoso Nunes